Participei de um grupo de pesquisa cujo resultado foi o livro “A UFU no Imaginário Social”. Foi nesta época que vi a Profa. Dra. Déa Fenelon (R.I.P.) pela primeira vez. Foram poucas reuniões no sentido de finalizar a pesquisa e o livro daquela equipe.
Posteriormente, no doutorado da PUC-SP, voltei a ter contato com ela. Gostaria que ela tivesse sido a minha orientadora, mas ela não podia. Das três disciplinas que fiz na PUC, a dela foi a melhor.
A Profa. Dra. Déa Fenelon era bem diferente dos professores famosos da Universidade Federal Fluminense. Ela era simples, bem humorada, tomava chopp com os alunos (algo inimaginável na minha época de UFF).
Ela não era coordenadora do doutorado, mas sabia mais que todos e sobre tudo que acontecia na PUC (e no universo dos historiadores).
Antes de entrar no curso de doutorado, já dando aulas em faculdade, me chamou a atenção ver uma professora com um livro da Profa. Dra. Déa Fenelon nos corredores. Pensei, equivocadamente na época (e ainda bastante influenciado pelos professores da UFF), que ela poderia utilizar outras obras para dar aulas.
O fato é que a Profa. Dra. Déa Fenelon não escreveu tantos livros como os professores da UFF. Entretanto, ela teve uma importância bem maior no exercício da sua profissão: ela foi efetivamente uma educadora. Ela conhecia os seus alunos e se dispunha a ajudá-los – nem que para isso tivesse que enfrentar os insuportáveis carreiristas do departamento de História. Ela poderia ser considerada um anjo num ninho de cobras, mas ela sabia lidar dignamente com todos.
Em suma, a Profa. Dra. Déa Fenelon foi a pessoa que mais marcou a minha carreira acadêmica. Sem ela, eu simplesmente nunca teria terminado o doutorado. Na prática, ela acreditou em mim, me ajudou. Isso definitivamente não é pouca coisa no cenário de relações entre doutores e doutorandos.
Muito obrigado, Profa. Dra. Déa Fenelon, serei eternamente grato por você ter me acolhido num dos momentos mais difíceis da minha vida.
Posteriormente, no doutorado da PUC-SP, voltei a ter contato com ela. Gostaria que ela tivesse sido a minha orientadora, mas ela não podia. Das três disciplinas que fiz na PUC, a dela foi a melhor.
A Profa. Dra. Déa Fenelon era bem diferente dos professores famosos da Universidade Federal Fluminense. Ela era simples, bem humorada, tomava chopp com os alunos (algo inimaginável na minha época de UFF).
Ela não era coordenadora do doutorado, mas sabia mais que todos e sobre tudo que acontecia na PUC (e no universo dos historiadores).
Antes de entrar no curso de doutorado, já dando aulas em faculdade, me chamou a atenção ver uma professora com um livro da Profa. Dra. Déa Fenelon nos corredores. Pensei, equivocadamente na época (e ainda bastante influenciado pelos professores da UFF), que ela poderia utilizar outras obras para dar aulas.
O fato é que a Profa. Dra. Déa Fenelon não escreveu tantos livros como os professores da UFF. Entretanto, ela teve uma importância bem maior no exercício da sua profissão: ela foi efetivamente uma educadora. Ela conhecia os seus alunos e se dispunha a ajudá-los – nem que para isso tivesse que enfrentar os insuportáveis carreiristas do departamento de História. Ela poderia ser considerada um anjo num ninho de cobras, mas ela sabia lidar dignamente com todos.
Em suma, a Profa. Dra. Déa Fenelon foi a pessoa que mais marcou a minha carreira acadêmica. Sem ela, eu simplesmente nunca teria terminado o doutorado. Na prática, ela acreditou em mim, me ajudou. Isso definitivamente não é pouca coisa no cenário de relações entre doutores e doutorandos.
Muito obrigado, Profa. Dra. Déa Fenelon, serei eternamente grato por você ter me acolhido num dos momentos mais difíceis da minha vida.